A Justiça Federal determinou a quebra do sigilo dos celulares das irmãs piauienses Ingrid da Silva Castro, 23 anos, e Agatha da Silva Castro, 24 anos, presas em flagrante com drogas dia 28 de maio, no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). As irmãs tentaram embarcar com cocaína no estômago. As suspeitas estavam a caminho de Paris, na França.
A quebra de sigilo é importante para os esclarecimentos dos fatos apurados a fim de verificar quem está envolvido no tráfico junto com as irmãs.
“Defiro os requerimentos do Ministério Público Federal, inclusive no tocante à autorização de perícia no(s) aparelho(s) celular(es) e chip(s) apreendido(s) em poder das acusadas, a fim de se verificar seus eventuais contatos, visando a esclarecer quais são as outras pessoas envolvidas no ilícito penal em questão”, diz trecho da decisão.
As duas irmãs piauienses de 23 e 24 anos foram presas pelo crime de tráfico internacional de drogas no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na noite do dia 28 de maio. O juiz federal substituto Alexey Süüsmann Pere, da 2ª Vara Federal de Guarulhos, converteu a prisão em flagrante das irmãs piauienses para preventiva no dia 30 de maio.
No dia 02 de junho, o mesmo juiz determinou a soltura das irmãs após pagamento de fiança de um salário mínimo para cada, o que equivale a R$ 2640 reais. Segundo o documento que decidiu pela quebra de sigilo dos celulares, as duas irmãs transportavam 598 g e 211,6 g em seus estômagos.
Fonte: A10+