O presidente Lula iniciou sua fala fazendo uma comparação entre o CNDI (Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial) e o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), conhecido como Conselhão. Ele destacou a contribuição significativa de ambos na formulação de políticas voltadas para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do país.
Lula expressou admiração pela qualidade dos trabalhos apresentados pelo Conselhão, ressaltando o desafio de implementar as propostas produzidas. Ele enfatizou a surpresa com a participação do CNDI e elogiou a inteligência do país, mencionando que o desafio está apenas começando e que é necessário transformar as propostas em ações concretas nos próximos três anos.
O presidente enfatizou a necessidade de financiar o que o Brasil deseja exportar para se tornar mais competitivo. Ele destacou a importância de parcerias entre a iniciativa privada e o poder público para a efetivação de uma política industrial.
A nova política industrial propõe o uso de recursos públicos para atrair investimentos privados, incluindo a criação de linhas de crédito especiais, subvenções, ações regulatórias e de propriedade intelectual, além de uma política de obras e compras públicas com estímulos ao conteúdo local para impulsionar o setor produtivo.
A expectativa é que essas medidas, quando implementadas, melhorem a qualidade de vida, estimulem o desenvolvimento produtivo e tecnológico, ampliem a competitividade da indústria brasileira e orientem investimentos para promover empregos de qualidade e impulsionar a presença internacional do país.
Nesse sentido, está previsto o direcionamento de R$ 300 bilhões em financiamentos para a nova política industrial até 2026. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou que a nova política coloca inovação e sustentabilidade no centro do desenvolvimento econômico, estimulando pesquisa e tecnologia em diversos segmentos com responsabilidade social e ambiental.